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De Sintra a Queluz: o transporte sustentável de um pagode chinês

02 abr. 2024

0Q9A3442

Acesso

Gratuito

Monumentos

Palácio Nacional de Sintra

Palácio Nacional de Queluz

Temas

Metodologia sustentável, reciclagem de materiais, pagode chinês, transporte, embalagem

Autoria

Joana Amaral, ex-conservadora-restauradora da Parques de Sintra

Elisa Costa, Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Margarida Martins, Departamento de Conservação e Restauro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa

Língua

Português

Este artigo discute as estratégias, materiais e recursos utilizados para organizar o transporte de um pagode chinês (dinastia Qing, período Qianlong ou Jiaqing) que pertenceu à rainha D. Carlota Joaquina (1775-1830), entre o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz. Tendo como foco uma metodologia de trabalho sustentável, procurou-se garantir que os materiais utilizados constituíssem uma proteção eficaz contra agentes de deterioração, em particular choques ou vibrações, que podem ocorrer durante o transporte. Aproveitou-se a oportunidade de incluir este transporte no programa “Cuidar de Coleções 2022”, uma especialização proposta pelo Departamento de Conservação e Restauro (DCR) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT/UNL) aos alunos de Licenciatura em Conservação-Restauro.

 

Tanto o transporte como a montagem no Palácio Nacional de Queluz foram bem-sucedidos, não tendo sido observadas alterações significativas no estado de conservação do pagode. Houve ainda a vantagem de as embalagens terem sido reaproveitadas, nas quatro viagens realizadas, para o acondicionamento e transporte de elementos de dimensões e volumetria semelhantes. Este trabalho mostrou-se adequado e vantajoso na aplicação de práticas sustentáveis, respeitando os princípios fundamentais da conservação preventiva.