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Le Concert de La Loge no Palácio de Queluz

Conheça os músicos responsáveis pelo programa "No Salão do Palais-Royal" no Palácio Nacional de Sintra, no dia 28 de outubro de 2022, um concerto no âmbito da Temporada de Música 2022 da Parques de Sintra. 

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Le Concert de La Loge

Em janeiro de 2015 o violinista Julien Chauvin funda um novo ensemble de instrumentos antigos: Le Concert de La Loge Olympique. Tomando o nome da sociedade de concertos parisiense setecentista celebrizada pela sua encomenda das ‘Sinfonias parisienses’ a Joseph Haydn, esta formação propõe, nos nossos dias, programas de geometria variável de música de câmara, sinfónica ou lírica, dirigidos por violino ou maestro, percorrendo um vasto repertório que vai desde a música barroca até à do início do século XX. O objetivo desta recriação é também o de explorar novas formas de concerto, fazendo reviver a espontaneidade e os costumes de finais do século XVIII.

 O ensemble apresentou-se em tournée em diversos palcos e ao lado de solistas de renome internacional, como Karina Gauvin, Sandrine Piau, Philippe Jaroussky e Justin Taylor. Gravou igualmente, num disco em seis volumes, as ‘Sinfonias Parisienses’ de Haydn (sob a chancela da Aparté) e tem-se dedicado a redescobrir outros repertórios: as melodias francesas orquestradas em ‘Si j’ai aimé’, com Sandrine Piau (Alpha), as ‘Symp’honies de Salons’ (Aparté), concertos para violino em ‘Vivaldi Il Teatro‘ (63º volume da Edition Vivaldi da Naïve). Todas esta gravações foram saudadas pela crítica (Diapason d’or, BBC Choice, Gramophone award, Diamant  da ‘Opéra Magazine’, Choc Classica, ‘Le Monde’, ffff ‘Télérama’, Grand Prix Charles Cros…). Em 2021, Le Concert de La Loge deu início a uma nova colaboração com a editora Alpha em torno das três últimas sinfonias de Mozart.

Por oposição do comité olímpico e desportivo francês ao uso do adjetivo “olímpico” pelo ensemble, este viu-se obrigado, em 2016, a elidir parte da sua designação histórica, passando então a designar-se Le Concert de La Loge.

O ensemble beneficia do apoio do Ministério da Cultura francês, da Vila de Paris, da Região Île-de-France, da Fundação Orange e do Mecenato Musical da Société Générale (os seus dois principais mecenas), da Caixa de depósitos francesa, do Fundo de financiamento Françoise Kahn-Hamm e de mecenas membros do ‘Club Olympe’. Encontra-se em residência no Conservatório Jean-Baptiste Lully, em Puteaux, e no Arsenal na Cité musicale-Metz. É igualmente artista associado em residência na Fundação Singer-Polignac, bem como ensemble associado do Auditório do Louvre e do Teatro Sénart. Em 2021, o ensemble deu início a uma residência cruzada de quatro anos com a Associação para o Desenvolvimento das Atividades Musicais de Aisne (ADAMA) e o Centro de Música Barroca de Versailles.

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Julien Chauvin (maestro, violino)

Atraído, desde muito cedo, pela revolução barroca e a recuperação da interpretação em instrumentos antigos, Julien Chauvin foi formar-se nos Países Baixos, no Conservatório Real de Haia.

Concretizando o seu desejo de trazer de novo à vida uma célebre formação do século XVIII, Julien Chauvin funda, em 2015, Le Concert de La Loge. Paralelamente, continua a sua colaboração com o Quarteto Cambini-Paris, criado em 2007 e assegura a direção musical de produções líricas como ‘Phèdre’ de Lemoyne e ‘Cendrillon’ de Isouard, ‘Armida’ de Haydn e ‘Chimène ou Le Cid’ de Sacchini.

É igualmente maestro convidado de várias formações: a Orquestra Esterházy Hofkapelle, a Orquestra Regional de Avignon-Provence, a Orquestra Nacional de Metz, a Orquestra de Câmara de Paris, a Orquestra da Ópera de Limoges, a Orkiestra Historyczna de Katowice, o Folger Consort de Washington, Les Violons du Roy, a Kammerorchester Basel e a Gürzenich-Orchester de Cologne. Apresenta-se regularmente com Alain Planès, Christophe Coin, Andreas Staier, Jean-François Heisser, Justin Taylor e Olivier Baumont, com o qual grava o disco ‘À Madame’ no Palácio de Versailles.

A sua discografia eclética abrange dois séculos, desde Vivaldi às melodias e quartetos românticos, com uma predileção pelo classicismo em particular por Haydn, tendo deste último gravado a totalidade das ‘Sinfonias parisienses’ para a editora Aparté.

Paralelamente às suas atividades performativas, Julien Chauvin dedica-se igualmente à pedagogia no âmbito de sessões de orquestra e das classes de mestrado nos Conservatórios Nacionais Superiores de Música de Dança de Paris e de Lyon, na Escola Normal de Música de Paris, na Academia de Ópera de Paris e também junto da Orquestra Francesa Juvenil.

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Chantal Santon (soprano)

Apreciada pela sua “voz quente e flexível, magnificamente sustentada” (Le Monde), a sua presença em cena e a sua versatilidade, Chantal Santon Jeffery encarna os papéis mais diversos na ópera, desde Mozart à criação contemporânea, passando por Wagner, Britten, Haydn, Hervé, Grétry, Offenbach, Boismortier, Campra, Rameau, Gassman ou Purcell.

Convidada por prestigiadas orquestras, tais como Le Concert Spirituel, Les Talens Lyriques, Le Cercle de l’Harmonie, Les Siècles, Le Concert de la Loge, Opera Fuoco, Brussels Philarmonic, ONF, Pygmalion, Orfeo Orchestra, Philarmonia Baroque Orchestra, apresenta-se nos maiores palcos europeus (Salle Pleyel, Théâtre des Champs Elysées, théâtre du Châtelet, la Fenice, Bozar, óperas de Versailles e de Bordéus), na América (Teatro Colón em Buenos Aires, Palacio de Bellas Artes no Mexico, Herbst Theatre em São Francisco) ou na Ásia (Philarmonie de Hong Kong, Ópera de Yokohama).

Entre os seus múltiplos projetos, os de cena contemplam: Scylla em ‘Scylla et Glaucus’, de Leclair, em São Francisco; La Folie em ‘Platée’ no Lincoln Center em Nova Iorque e em São Francisco; ‘Le Couronnement de Poppée’ no Théâtre de Champs Elysées; ‘Don Quichotte chez la Duchesse’ em Versailles. Os de concerto incluem: Déjanire de Saint-Saëns com a Bayerischer Rundfunk Orchester; Dardanus, ‘Les Fêtes d’Hébé’ em Budapeste; ‘Acanthe et Céphise’, de Rameau, no TCE; ‘Amor Conjugale’, de Mayr, sob a direção de David Stern, no Beethoven Fest e em Bérgamo.

A sua vasta discografia (mais de cinquenta opus) compreendem, em grande parte, obras raras (em particular as realizadas em associação com o Palazetto Bru Zane ou o Centro de Música Barroca de Versailles). O seu terceiro recital, ‘Brillez Astres Nouveaux!’, com a Orfeo Orchestra de György Vashegyi, será brevemente editada pela Aparté.

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Justin Taylor (cravo)

A obtenção do Primeiro Prémio no concurso de cravo de Bruges, em 2015, juntamente com o Prémio do Publico, o Prémio Alpha Classics e o do EUBO Development Trust, assinala o início de uma carreira notável, quer em concerto, quer em disco. Nas suas interpretações, Justin Taylor distingue-se por um “jogo virtuoso, sensível e ávido” (Sophie Bourdais, Télérama, 2021).

Em 2017 é nomeado para as Vitórias da música clássica na categoria “Solista instrumental revelação” e é distinguido, nesse mesmo ano, com o Prémio de Revelação Musical atribuído pela Associação Profissional da Crítica.

Justin Taylor foi, desde então, convidado a tocar na Europa: Philharmonie de Paris, Auditori de Barcelona, LSO St Luke’s de Londres, Théâtre des Champs-Elysées, DeSingel em Antuérpia, Auditorium du Louvre, Festival de la Roque d’Anthéron, Auditorium da Radio France; no Japão, onde se estreou com grande sucesso em janeiro de 2021, em particular no Oji Hall, em Tóquio; e nos Estados Unidos, em Nova Iorque e em Washington (Library of Congress, Opéra Lafayette). Justin apresentou-se igualmente com orquestras como a Orquestra Nacional de Île-de-France, a Orquestra Real de Câmara da Valónia,  a Orquestra de Câmara de Genève, a Orquestra da Picardia, a Mannheimer Philharmoniker, a Duisburger Philharmoniker, Le Concert de la Loge e o Concerto Köln.

Justin Taylor já realizou mais de uma dezena de gravações em exclusividade para a editora Alpha Classics. O seu último álbum, ‘La Famille Rameau’, é especialmente distinguido pelo seu “virtuosismo triunfante, a sua terna poesia e o seu toque simplesmente milagroso” (Classica, maio de 2021), e foi multi-premiado (FFFF Télérama, CHOC Classica, 5 de Diapason, Choix de France Musique, Le Monde, Le Figaro, L’Obs). A sua discografia integra ‘La Famille Forqueray’ (2016, CHOC de l’année Classica, Gramophone Editor’s Choice, Grand Prix de l’Académie Charles Cros, Qobuzissime); ‘Continuum’, dedicado a Scarlatti e a Ligeti, (Top 5 do jornal Le Monde em 2018); uma gravação em pianoforte do Concerto n.º 17 de Mozart com Le Concert de La Loge (2017, CHOC Classica); e uma participação no integral ‘Bach333’ da Deutsche Grammophon, juntamente com um disco triplo de obras pouco conhecidas de Bach.

O seu ensemble, Le Consort, formado com os seus amigos violinistas Sophie de Bardonnèche e Théotime Langlois de Swarte, venceu o Primeiro Prémio e o Prémio do Público no concurso de música antiga do Val de Loire, em 2017, presidido por William Christie. As suas gravações instrumentais (‘Opus 1’, ‘Specchio Veneziano’) e vocais (‘Venez chère ombre’, ‘Royal Handel’), foram rapidamente reconhecidas e a ‘Opus 1’, que apresenta pela primeira vez as sonadas de Jean-François Dandrieu, foi distinguida com um Diapason d’Or em 2019. Le Consort tem residência na Fundação Singer-Polignac, na Banque de France e na Fundação Royaumont.

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