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História da Vila Sassetti

Parques De Sintra Vila Sassetti

A história deste local começou a ser escrita por Victor Carlos Sassetti. Natural de Sintra e eterno apaixonado pela serra, era o dono do Hotel Braganza, um famoso hotel lisboeta por onde passaram inúmeras celebridades, e do Hotel Victor, um hotel em Sintra, situado na encosta do Castelo dos Mouros.

 

Em 1885, Victor Carlos Sassetti tornou-se o proprietário do terreno onde viria a construir a sua casa de recreio, inspirada nos castelos da Lombardia, e o belíssimo jardim que a envolve. As obras tiveram início em 1890, com a ajuda do amigo arquiteto e cenógrafo Luigi Manini.

 

Os 1,2 hectares que compõem este recanto foram imaginados por estes dois amigos, de forma a criar a simbiose perfeita entre o espaço natural e o espaço construído. O jardim procura obedecer a uma estética cenográfica, ao longo de um caminho sinuoso, atravessado por uma linha de água artificial, expressando uma profunda relação de harmonia entre a arquitetura e a paisagem.

 

Após a morte de Victor Sassetti, o local foi arrendado ao milionário arménio Calouste Gulbenkian, entre os anos de 1920 e 1955, que utilizou o espaço pontualmente até à sua morte. Posteriormente, a Vila ganha uma nova proprietária, Isabel Armanda Luísa Real, que mandou edificar a Casa do Caseiro e aumentou o edifício principal, acrescentando o atual corpo nascente e as instalações sanitárias. É por esta altura que Vila troca de nome, passando a chamar-se Quinta da Amizade.

 

Em 1979, a propriedade foi vendida a Isabel Maria Castro Santos e, em 1984, a quinta volta a trocar de mãos, passando a pertencer a Sara Gabriel Teixeira Albergaria, regressada a Portugal após missão diplomática em Roma, que desenvolve algumas obras de requalificação da Vila e do jardim.

 

A Câmara Municipal de Sintra adquiriu a propriedade em 2004 e, uns anos mais tarde, em 2011, a Parques de Sintra comprou a Vila Sassetti e a propriedade adjacente, com o intuito de preservar o seu valor patrimonial e de disponibilizar um novo acesso pedonal desde o Centro Histórico até ao Palácio Nacional da Pena/Castelo dos Mouros, em alternativa à rampa da Pena. Neste âmbito, a empresa realizou intervenções no exterior do edifício principal da Vila Sassetti, nos edifícios anexos e na Casa do Caseiro. Paralelamente, levou a cabo a recuperação dos jardins.