Palácio da Pena: visita ao interior apenas com data e hora marcada, indicadas no seu bilhete; não existe tolerância de atraso. Saiba mais

Sala Arabes 790X593px

Descubra os objetos em exposição no Palácio Nacional de Sintra

Antecâmara da Casa
do Conselho (dita Sala dos Árabes)

Antecâmara da Casa do Conselho (dita Sala dos Árabes)

Sala de espera que antecedia a sala de reuniões dos juízes ou conselheiros.
Tem acesso direto desde o Pátio Central através da escada em caracol. Comunica com os aposentos reais através da porta central.
Dá acesso à capela, pela porta Norte.
Os azulejos e a fonte datam do reinado de D. Manuel I (1495-1521), mas no século XIX pensava-se que vinham desde o período muçulmano.

 

Conheça os objetos expostos nesta sala.

Sala Arabes Dragao 790X593px

Escada em caracol

Através de uma escada em caracol, esta sala comunica com o Pátio Central. Ao cimo da escada, uma pequena cabeça de dragão em ferro forjado, com a boca entreaberta, parece vigiar a passagem.

Sala Arabes 790X593px

Fonte

No centro da sala, uma bacia de mármore branco insere-se num quadrado de peças de cerâmica de várias cores. Esta fonte, que data dos inícios do século XVI, é rematada por um conjunto escultórico de época posterior com figuras mitológicas marinhas, por onde brota a água.

Justiça

Entre o final da Idade Média e ao longo da época moderna (séculos XIII-XVIII), um “Palácio” era um lugar onde o rei provia à proteção dos seus vassalos, dando-lhes abrigo, alimento e justiça. Esta tripla função exigia três espaços distintos: aposentos para acolher; cozinhas para alimentar; e salas para julgar crimes ou conflitos. Apenas o bom exercício da justiça podia garantir o bem-estar do reino.

Este palácio estava preparado para que aqui funcionassem os tribunais superiores do reino. O tribunal mais importante era a Casa da Suplicação, que foi itinerante até ao século XVI. Os seus juízes julgavam recursos de crimes cometidos em todo o reino, bem como conflitos ocorridos na corte ou num raio de 25km em seu redor.

Como frequentemente acompanhavam o rei, os juízes tinham também um influente papel como conselheiros. A sua importância foi crescendo e, entre 1562 e 1569, criou-se oficialmente um Conselho de Estado como instituição autónoma que procurava assegurar o bom governo do reino.

Pensa-se que as duas salas deste núcleo foram primeiramente destinadas à Casa da Suplicação e depois adaptadas para as reuniões do Conselho de Estado.