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Cavalos nas Florestas de Sintra - Tradição e Sustentabilidade

Quinta Pena Cavalos PSML 3 Lowres

Local

Parque da Pena

Data

23 de setembro de 2022

Hora

14h00 (duração: ca. 1 hora)

Participação

Gratuita mediante compra de ingresso para o parque

Ponto de encontro

Abegoaria do Parque da Pena 

No âmbito das Jornadas Europeias do Património que, em 2022, são dedicadas ao tema “Património Sustentável”, convidamo-lo a conhecer o trabalho realizado nas áreas florestais geridas pela Parques de Sintra com a preciosa ajuda de cavalos Ardennais.

 

Aberta a todos os visitantes do Parque da Pena e com início junto à Abegoaria, na Quinta da Pena, esta iniciativa mostrará como se trabalha na floresta com estes cavalos através de exercícios de precisão, de força e de equilíbrio, e de percursos com troncos entre as árvores, evitando obstáculos, com um mínimo de impacto. Estes extraordinários cavalos, especialmente treinados para este trabalho, reagem a mais de 10 tipos diferentes de ordens vocais e respondem sempre pelo seu nome, sendo comandados essencialmente através da voz do tratador, com o auxílio de apenas uma rédea. São da raça Ardennais, muito popular para trabalhos na floresta, por ser relativamente pequena, ágil, muito forte, e de temperamento muito dócil.

 

Esta prática, utilizada pela Parques de Sintra desde 2011, veio reintroduzir uma técnica tradicional e ambientalmente sustentável na exploração e manutenção de áreas florestais. Ao contrário do que acontece com os meios mecanizados, que devem ser evitados sempre que a topografia do local é acidentada e o risco de erosão é elevado, colocando em risco valores importantes para a preservação do património natural e cultural, a utilização de cavalos permite conservar o solo, aceder mais facilmente a zonas acidentadas e preservar a regeneração natural das árvores e arbustos existentes. Para além disso, permite levar a cabo os trabalhos sem poluição sonora e atmosférica e com total independência de energias fósseis e recupera também um património sociocultural perdido tanto na Serra de Sintra, como no geral, em Portugal.