Retratos intimistas de Johannes Brahms

Programa
Johannes Brahms (1833-1897)
Sonata para viola e piano, em Fá menor, Op. 120, nº 1
- "Allegro appassionato"
- "Andante un poco adagio"
- "Allegretto grazioso"
- "Vivace"
Quatro "Lieder"
- "Wie Melodien zieht es mir", Op. 105, nº 1
- "Immer leiser wird mein Schlummer", Op. 105, nº 2
- "Ständchen", Op. 106, nº 1
- "Von ewiger Liebe", Op.43, nº 1
Fantasias, Op. 116
- nº 1. "Capriccio"
- nº 2. "Intermezzo"
- nº3. "Capriccio"
"Zwei Gesänge", Op. 91, para voz, viola e piano
- nº1. "Gestillte Sehnsucht"
- nº2. "Geistliches Wiegenlied"
Biografia dos intérpretes
SARA MINGARDO | alto
Sara Mingardo é intérprete de um vasto repertório e muito apreciada pelo público. Para além da sua especial e intensa colaboração com o maestro Claudio Abbado, trabalha regularmente com maestros como Rinaldo Alessandrini, Ivor Bolton, Riccardo Chailly, Myung Whun-Chung, Paul Daniel, Sir Colin Davis, Sir John Eliot Gardiner, Emmanuelle Häim, Marc Minkowski, Riccardo Muti, Sir Roger Norrington, Maurizio Pollini, Christophe Rousset, Jordi Savall, Peter Schreier, Kent Nagano, Pierre Boulez, Zubin Mehta, Lorin Maazel, Daniele Gatti e Jeffrey Tate e prestigiadas orquestras internacionais: Berliner Philharmoniker, London Symphony Orchestra, Boston Symphony Orchestra, New York Symphony Orchestra, Detroit Symphony Orchestra, Orcheste Nationalle de France, Les Musiciens du Louvre, Monteverdi Choir e Orchestra, Concerto ltaliano, Les Talens Lyriques e Academia Montis Regalis. Especialmente ativa em concertos, executa um vasto repertório que abrange Pergolesi, Respighi, Bach, Beethoven, Brahms, Dvorak e Mahler. O seu repertório operático inclui obras de Gluck, Monteverdi, Handel, Vivaldi, Rossini, Verdi, Cavalli, Mozart, Donizetti, Schumann e Berlioz. Sara Mingardo estudou com Franco Ghitti no Conservatório Benedetto Marcello de Veneza, sua cidade natal. Vencedora de muitas competições vocais nacionais e internacionais, estreouse em “II Matrimonio Segreto” (Fidalma) e “La Cenerentola” (papel principal). Em 2001, venceu dois Grammys e, em 2009 foi galardoada pela Associação de Críticos de Música de Itália com o prestigioso “Premio Abbiati”.
LUCA SANZÒ | violeta
Luca Sanzò, aluno de Bruno Giuranna, desenvolveu uma intensa atividade profissional, repartindo o seu tempo entre concertos, gravações e ensino. Participou em concertos por todo o mundo, enquanto artista
convidado de prestigiadas salas de concerto e festivais: Bienal de Música, em Veneza, Festival Musicacustica, em Pequim, EMUFEST, em Roma, Staatsoper, em Estugarda, Festival Synthese, em Burges, Concertgebouw, em Amesterdão, Hercules Saal, em Munique, Metropolitan Museum, em Nova Iorque, e Monaco Electroacoustique, para mencionar apenas alguns. Luca Sanzò interessa-se particularmente pela produção
e divulgação de new music, da qual é um respeitado intérprete. Muitos compositores dedicaram-lhe obras e consideram-no uma referência na interpretação de seus trabalhos. É membro do Parco della Musica Contemporanea Ensemble (PMCE) e músico de ensemble residente especializado em música do século XX e música contemporânea no Auditorium Parco della Musica, em Roma. Foi membro fundador do Michelangelo Quartet e é regularmente convidado para atuar com músicos de todo o mundo no festival anual Rome Chamber Music Festival. Foi primeiro viola solista das orquestras do Teatro dell’Opera di Roma, do Teatro Lirico de Cagliari e do ensemble Concerto Italiano. Publicou uma revisão dos 41 Caprichos de Campagnoli para viola solo para a editora Casa Ricordi. É professor de viola no Conservatorio di Musica S. Cecilia de Roma.
MAURIZIO PACIARIELLO | piano
Maurizio Paciariello frequentou as aulas de Giuseppe Scotese no Conservatorio di Musica S. Cecilia, em Roma, onde obteve o seu diploma com distinção e louvor. Mais tarde, tirou um curso superior sob a orientação de Aldo Ciccolini. Prosseguiu os seus estudos em música de câmara com P. Badura-Skoda na Accademia Chigiana, em Siena, e com N. Brainin na Scuola di Musica di Fiesole. Recebeu um prémio no 47º Concurso Internacional de Música ARD de Munique, em 1998, e estreou-se no Carnegie Hall, em Nova Iorque, em 2003. Dedica-se particularmente ao reportório a solo e de ensemble, dando especial atenção aos instrumentos de época. Atualmente, tem acesso a uma pequena mas representativa seleção de instrumentos de época, onde se incluem uma cópia de um clavicórdio de fnais do século XVIII, um fortepiano vienense
Haselmann de início do século XIX, um piano francês Boisselot de cerca de 1840 e um piano Bosendorfer de 1885. O seu interesse pelas antigas técnicas de execução musical resultou na realização de projetos ambiciosos, tais como a execução das sonatas completas de Beethoven para violino e pianoforte num piano Broadwood de 1804 (Museum of the American Piano, Nova Iorque) e a sua extraordinária atuação na Capela Paulina, no Palácio do Quirinal, em Roma. Estreou-se na gravação para a editora Inedita com os Concertos
de F. Kuhlau e F. Berwald para pianoforte e orquestra, acompanhado pela Sassari Symphonic Orchestra. Para a mesma editora gravou também WoO 4, o Concerto em mi bemol maior, de Beethoven (1784), ganhando a aclamação dos críticos em Itália e internacionalmente. Prosseguiu a sua investigação dos concertos da juventude de Beethoven com o Rondó em si bemol maior e o Concerto em ré maior op.61a, ambos recebidos com grande entusiasmo pelos musicólogos internacionais, tendo sido candidatos ao Grand Prix International du Disque, em Cannes.

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