Entre França e Alemanha: Leituras da geração romântica

Programa
Franz Liszt (1811-1886)
- “Enfant si j’étais roi” (Victor Hugo) - Textos Cantados
- “Soneto III” (Petrarca) - Textos Cantados
Felix Mendelssohn (1809-1847)
- “Suleika”, op. 34 nº 4 (Johann Wolfgang von Goethe / Marianne Willemer) - Textos Cantados
- “Schilflied”, op. 71 nº 3 (Nicolaus Lenau) - Textos Cantados
- “Auf Flügeln des Gesanges”, op. 34 nº2 (Heinrich Heine) - Textos Cantados
- “Lied ohne Worte”, op. 109
Hector Berlioz (1803-1869)
- “Le captive” (Victor Hugo) - Textos Cantados
Félicien David (1810-1876)
- “Le nuage” (Edouard Plouvier) - Textos Cantados
Stephen Heller (1813-1888) / Heinrich Ernst (1812-1865)
- “Abschied”, de “Pensées Fugitives”, nº4 op.30
Ludwig Spohr (1784-1859)
- “Erlkönig” (Johann Wolfgang von Goethe) - Textos Cantados
Théodore Gouvy (1819-1898)
De “40 Poésies de Ronsard”:
- “Que dites-vous, que faites-vous, mignonne” - Textos Cantados
- “La Marguerite” - Textos Cantados
Camille Saint-Saëns (1835-1921)
- “Le soir” (Marceline Desbordes-Valmore) - Textos Cantados
Charles Gounod (1818-1893)
- “Par une belle nuit” (Comte de Ségur) - Textos Cantados
Robert Schumann (1810-1856)
- “Unterm Fenster”, op. 34 nº 2 (Robert Burns) - Textos Cantados
- “Liebhabers Ständchen”, op. 34 nº 1 (Robert Burns) - Textos Cantados
Biografias dos intépretes
CÁTIA MORESO | meio-soprano
Estudou na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, onde obteve a licenciatura em canto e mestrado (Curso de Ópera) como bolseira da Fundação Calouste Gulbenkian. Esteve também no National Opera Studio. O seu repertório de ópera inclui, entre outros, Lucia, em “La gazza ladra”, Dorabella, em “Così fan tutte”, Jocasta, em “OEdipus Rex”, Ježibaba, em “Rusalka”, Suzuki, em “Madama Butterfly”, Maddalena, em “Rigoletto”, Eboli, em “Don Carlo”, La cieca, em “La Gioconda”, Giano, em “Il Trionfo d’Amore”, Dianora e Elisa, em “La Spinalba”, Madame de Croissy, em “Dialogues des Carmélites”, Carmella, em “La vida breve de Falla” (Tanglewood), Carmen, Santuzza, em “Cavalleria Rusticana” e Mrs. Quickly, em “Falstaff”. Em concerto, foi solista, entre outros, em “A Child of our Time”, “Requiem” de Verdi, Duruflé, Mozart e Bomtempo, “Stabat Mater” e “Magnifcat” de Pergolesi, “Magnifcat”, Oratórios de Natal e Páscoa e “Paixão segundo São João” de Bach, “Stabat Mater” e “Petite messe solennelle” de Rossini, “Elijah” de Mendelssohn, “Messiah” de Händel, “L’Enfance du Christ” de Berlioz e “Nona Sinfonia” de Beethoven.
JOÃO RODRIGUES | tenor
Nasceu em Lisboa, integrou os elencos de “Porgy and Bess”, “Die Meistersinger von Nürnberg”, “Parsifal”, “Le Vin Herbè”, “Il Matrimonio Segreto”, “Così fanTutte”, “Die Zauberflöte”, “Susana”, “A Floresta”, “A Vingança da Cigana”, “Raphael Reviens”, “Francesca da Rimini”, “Salome”, “Bataclan”, “Jerusalém”, “Paint me”, “L’Arco di Sant’Anna”, “Tição Negro”, “Inês de Castro”. Cantou com várias orquestras do panorama nacional, estreou obras de E. Carrapatoso, N. Côrte-Real, V. Mendonça, L. Tinoco, e efetuou concertos com os pianistas N. Vieira de Almeida, J. Paulo Santos, J. Crisóstomo, N. Lopes, F. Sassetti. Estudou canto na Escola Artística de Música do Conservatório Nacional, com F. Amaro, na Escola Superior de Música de Lisboa com L. Madureira, H. Pina Manique e E. Saque. Realizou aperfeiçoamento com J. Lourenço.
ANTÓNIO FIGUEIREDO | violino
Obteve o Diploma de Pós Graduação da Royal Academy of Music em 1996 na classe do professor Eric Gruenberg. É membro da Orquestra Sinfónica Portuguesa do Teatro Nacional de São Carlos desde 1997. Participou vários anos na Orquestra de Jovens da Comunidade Europeia, trabalhando com vários maestros de renome, como: Carlo Maria Giulini, Mstislav Rostropovitch, Bernard Haitink, Vladimir Ashkenazy, entre outros. É laureado no Prémio Jovens músicos na edição 1989, 1º prémio na categoria de violino e é o concertino principal da Orquestra Sinfonietta de Lisboa. António Figueiredo é, ainda, um dos membros fundadores do quarteto Vianna da Motta. Desde 2015 que tem sido convidado para integrar a Orquestra
Internacional de Itália.
CAROLINA MORAIS DE MATOS | violoncelo
Violoncelista natural de Viana do Castelo, Carolina Matos é desde 2015 Chefe de Naipe Auxiliar na Orquestra Sinfónica Portuguesa. Concluiu o Mestrado na Haute École de Musique de Genève e foi bolseira da Fondation
Hans Wildorf. Estudou com Pétia Samardjieva, Paulo Gaio Lima, Xavier Gagnepain e Daniel Grosgurin. Laureada em vários concursos nacionais e internacionais, realizou concertos em Espanha, França, Japão, Suíça, entre outros.
JOÃO PAULO SANTOS | piano
Nascido em Lisboa em 1959, concluiu o curso superior de Piano no Conservatório Nacional desta cidade na classe de Adriano Jordão. Trabalhou, ainda, com Helena Costa, Joana Silva, Constança Capdeville, Lola Aragón e Elizabeth Grümmer. Como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, aperfeiçoouse em Paris com Aldo Ciccolini (1979-84). A sua carreira atravessa os últimos 43 anos da história do Teatro Nacional de São Carlos, onde principiou como correpetidor (1976). Seguiu-se o cargo de Maestro Titular do Coro (1990-2004). Desempenha atualmente as funções de Diretor de Estudos Musicais e Diretor Musical de Cena. Estreou-se na direção musical em 1990 com “The Bear” (W. Walton), encenada por Luís Miguel Cintra, para a RTP. Tem dirigido óperas para crianças (Menotti, Britten, Henze e Respighi), musicais (Sondheim), concertos e óperas nas principais salas nacionais. Estreou em Portugal, entre outras, as óperas “Renard” (Stravinski), “Hanjo” (Hosokawa), “Pollicino” (Henze), “Albert Herring” (Britten), “Neues vom Tage” (Hindemith), “Le Vin Herbé” (Martin) e “The English Cat” (Henze) cuja direção musical ganhou o Prémio Acarte 2000. Destacam-se, ainda, as estreias absolutas que fez de obras de Chagas Rosa, Pinho Vargas, Eurico Carrapatoso e Clotilde Rosa. A recuperação e reposição do património musical nacional ocupam um lugar significativo na sua carreira, sendo
responsável pelas áreas de investigação, edição e interpretação de obras dos séculos XIX e XX. São exemplos as óperas “Serrana”, “Dona Branca”, “Lauriane” e “O espadachim do outeiro”, que já foram encenadas no Teatro Nacional de São Carlos e no Centro Cultural Olga Cadaval. Fez inúmeras gravações para a RTP e gravou discos com um repertório diverso. Colabora como consultor ou na direção musical em espetáculos de prosa encenados por João Lourenço e Luís Miguel Cintra.

A segurança é o nosso compromisso
A Parques de Sintra obteve o selo “Clean & Safe” do Turismo de Portugal, que garante a implementação de procedimentos seguros no âmbito da prevenção da COVID-19.