Cosmopolitismo do barroco português

Sinopse e Programa
Cosmopolitismo do Barroco português
A chegada de D. João V ao poder, em 1706, foi a ‘pedra de toque’ de uma grande mudança cultural em Portugal, que no caso da música se traduziu num profundo corte com a tradição herdada. O novo gosto musical, promovido pela rainha Maria Ana de Áustria, instituiu os modelos do Barroco italiano então predominantes por toda a Europa, colocando a música portuguesa estilisticamente au pair com as demais nações. Este concerto percorre a era do rei Magnânimo e estende-se pelas duas gerações seguintes de compositores, alcançando assim a fase final do Antigo Regime. (Bernardo Mariano, musicólogo)
PROGRAMA
Carlos Seixas (1704-1762)
- Sonata em Sol menor, K.49
- Allegro
- Adagio
- Andantino
- Amoroso
- Allegro assai
Francisco António de Almeida (1702-1755?)
- Cantata A quel leggiadro volto, para soprano, violinos e baixo contínuo
- Recitativo A quel leggiadro volto
- Ária Lascia per un momento
- Recitativo Torni alle meste luci
- Ária Da nembi e da procelle
Antonio Vivaldi (1678-1741)
- Sonata em Ré menor, Op.1/12 Rv 63, La Folia
António Teixeira (1707 – 1774)
- Ópera As guerras do alecrim e manjerona
- Ária Dirá ao Meu Bem
Domenico Scarlatti (1685 – 1757) - Charles Avison (1709 – 1770)
- Concerto Grosso
Pedro António Avondando (1714-1782)
- Oratória Morte d’Abel
- Ária Questi al cor
João de Sousa Carvalho (1745 – 1799)
- Ópera Alcione
- Ária Se l’interno affanno mio
