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Roteiro
Sintra, o Refúgio da Corte
Palácio Nacional de Sintra
Parque e Palácio Nacional da Pena
Como será que os nossos reis e rainhas passavam os seus tempos livres? Este roteiro acompanhado leva os participantes a ‘viajar’ por duas eras num só dia e permite perceber como a corte portuguesa aproveitava os dias em Sintra para descansar. De manhã, no Palácio Nacional de Sintra, fique a conhecer como eram os tempos de lazer na Idade Média. Segue-se um percurso pedestre pela serra até ao Parque da Pena. No cenário campestre da Quinta da Pena, retemperam-se as forças com um relaxante piquenique, antes de partir à descoberta dos encantos deste jardim romântico. O dia termina com uma visita ao Palácio da Pena, criação de D. Fernando II, que ali se refugiava sempre que lhe era possível, tal como as gerações que lhe sucederam.

MANHÃ
Este roteiro está pensado para que dele possa usufruir sem preocupações. A única coisa em que tem de pensar é em tirar partido da caminhada, encher os pulmões de ar puro e absorver a beleza dos inúmeros recantos que há para descobrir. Este seu périplo inicia-se com a visita ao Palácio Nacional de Sintra, o palácio mais antigo de Portugal, que atravessou toda a história do país.

Sala dos Cisnes
Esta é a maior sala do palácio, em que aconteciam as funções mais relevantes, como receções de embaixadas, banquetes e celebrações. Os cisnes brancos que decoram o teto contribuem para o nome por que é conhecida.

Sala das Pegas
Já a designação desta sala deve-se às 136 pegas pintadas no teto. As aves seguram nos bicos a tarja com a divisa de D. João I, “por bem”, e nas patas, a rosa que poderá ser uma alusão à Casa de Lencastre, à qual pertencia a rainha D. Filipa.

Sala dos Brasões
Localizada no ponto mais elevado do Palácio, a Sala dos Brasões é o expoente máximo da intervenção manuelina no edifício e a mais importante sala heráldica de toda a Europa.

Aposentos de D. Maria Pia
Localizados no piso superior da ala nascente do palácio, estes aposentos foram utilizados como residência de verão por D. Maria Pia de Saboia (1847-1911), a última rainha a habitar este palácio.

Jardins e Pátio do Leão
No Pátio do Leão existe uma cafetaria com uma agradável esplanada que convida a uma pausa e na qual lhe será servido um café retemperador.
Depois, poderá ainda conhecer os jardins do Palácio Nacional de Sintra. O Jardim da Preta, cuja designação se deve à singular figura em relevo de uma mulher negra que ornamenta este local, foi recentemente restaurado.
MANHÃ
Inicia-se agora uma caminhada que atravessa o Centro Histórico de Sintra, levando-o a subir a encosta verdejante da serra pelo percurso pedestre da Igreja de Santa Maria.

Muralhas do Castelo dos Mouros
O caminho conduz à proximidade do Castelo dos Mouros, na envolvente do qual é possível observar o respetivo pano de muralhas e vestígios de silos, bem como a antiga Igreja de S. Pedro de Canaferrim, hoje convertida em Centro de Interpretação do Castelo dos Mouros, onde se encontram expostos os objetos recolhidos nas escavações arqueológicas mais recentes neste local.
TARDE
Convidamo-lo agora entrar no Parque da Pena, para percorrer os seus caminhos sinuosos em que se desenvolvem e evoluem diferentes cenários que despertam uma sucessão de emoções. Prepare-se para descobrir recantos misteriosos, que nos oferecem sempre algo novo, e edifícios belíssimos, como o Palácio e o Chalet.

Vale dos Lagos
O Vale dos Lados é a zona de cota mais baixa do parque, para onde correm todas das linhas de água que o atravessam. O caminho ladeia os cinco lagos ligados por pequenas cascatas, dispostos à sombra do ameno vale frondejante, sempre acompanhado pelo som da água corrente. Nos lagos surgem, ainda, duas pateiras, estruturas de abrigo para aves aquáticas, cuja arquitetura invoca as duas mais imponentes construções dos domínios de D. Fernando II: o Castelo dos Mouros e o Palácio da Pena.

Abegoaria e Quinta da Pena
Passar do Vale dos Lagos para a zona ocidental do parque significa uma mudança completa de cenário que proporciona emoções diferentes. Esta área do parque obedece ao conceito de Ferme Ornée (Quinta Ornamental) e tem como ponto central e dominante a Abegoaria, edifício que tinha funções de apoio às atividades agrícolas, com estábulos para animais. Em torno da Abegoaria situam-se os cercados com animais de quinta, com cabras, ovelhas, cavalos e coelhos, um prado com espaços de repouso e de piquenique e o complexo de estufas, em que são reproduzidas algumas das espécies indispensáveis à manutenção dos jardins.
Na Quinta da Pena ser-lhe-á servido um piquenique que lhe permitirá apreciar melhor esta cenografia bucólica. Não haverá certamente cenário mais belo para retemperar energias em comunhão com a natureza.

Jardim da Condessa d'Edla
A pérgula que surge a seguir às estufas da Quinta da Pena conduz ao Jardim da Condessa d’Edla, obra de D. Fernando II e sua segunda mulher, Elise Hensler, Condessa d’Edla. Contém coleções botânicas minuciosamente planeadas, como a Feteira da Condessa, que reúne a mais antiga coleção de fetos arbóreos do parque, percorrida por uma linha de água que forma pequenos lagos e cascatas, e outra notável coleção de camélias, cuja floração tem o delicado contraponto da floração de azáleas e rododendros. Dominando a delicadeza deste jardim encontram-se as Pedras do Chalet, o altaneiro caos de blocos de granito, exposto no ponto mais alto, perto desta construção. Daqui, percorrendo um labirinto de pedra e musgo, é possível avistar o Palácio da Pena, ao longe com as suas fachadas viradas a poente.

Chalet da Condessa d'Edla
No cenário idílico do Jardim da Condessa d’Edla, encontra-se uma das construções mais belas e interessantes do Parque da Pena – o Chalet, ou Casa do Regalo, mandado construir por D. Fernando II e a sua segunda mulher, a Condessa d’Edla, como local de refúgio. É o primeiro chalet à maneira alpina construído em Portugal, moda que posteriormente se generalizou na região de Sintra/Cascais, e integra-se na perfeição neste cenário romântico, através da simulação de revestimento a tábuas de maneira. Nos interiores, descobrirá os espaços íntimos do casal, finamente decorados ao gosto de ambos.

Fonte da Preta
Novos cenários sucedem-se, em seguida, saindo do jardim encantado da Condessa para
percorrer o parque do qual se vislumbram vistas feéricas do objetivo final: a materialização
do castelo feérico – o Palácio da Pena. Pelo caminho, somos surpreendidos por recantos
que espreitam por entre o musgo, como a Fonte da Preta – cenário refrescante que
antecede a íngreme e revigorante subida pela vereda que conduz até ao ponto mais alto da
serra.

Cruz Alta
A 528 metros de altitude, a Cruz Alta é o ponto mais alto da Serra de Sintra, que oferece algumas das vistas mais belas sobre o verde da serra, do qual emerge o Palácio da Pena, e a planície da várzea, a norte, a costa de Cascais, a sul, e o oceano atlântico, a oeste.

Gruta do Monge
Mergulha-se, de novo, no bosque denso para encontrar uma mancha de vetustos carvalhos no seio dos quais se encontra a Gruta do monge, antigo local de recolhimento e contemplação dos religiosos que habitavam o mosteiro jerónimo em torno do qual D. Fernando II construiu o Palácio da Pena.

Lago da Concha e Feteira da Rainha
Procura-se agora o som da água que corre no Lago da Concha e que alimenta um dos mais exóticos vales do parque, a Feteira da Rainha, coleção que reúne frondosos fetos arbóreos oriundos da Austrália e da Nova Zelândia. O vale é ladeado por altos carvalhos de folha caduca, que proporcionam a estas espécies sensíveis condições ideais de ensombramento ao longo de todo o ano, e cujas copas se fundem no topo, evocando uma estrutura semelhante à da nave de uma catedral gótica.

Jardim das Camélias, Capela Manuelina e Tanque dos Frades
Ao lado da Feteira da Rainha encontra-se o Jardim das Camélias, a mais importante coleção destas espécies no Parque da Pena, que lhe mereceu a distinção como “Jardim de Camélias de Excelência” pela International Camellia Society, em 2014. Oriundas da China e do Japão, estas espécies foram aqui introduzidas por D. Fernando II na década de 1840. Desde então, tornaram-se o ex-libris do inverno sintrense, época do ano em que florescem, animando os jardins com cores e formas variadas. Neste jardim encontrará igualmente a Capela Manuelina e o Tanque dos Frades, reminiscências da antiga cerca do mosteiro quinhentista em torno do qual D. Fernando II concebeu o Palácio da Pena, que estará prestes a descobrir.
Ao chegar ao Palácio da Pena, espera-o uma revigorante pausa para café, com vista para o parque cujos mistérios acabou de desvendar.

Palácio da Pena
Rodeado por um jardim encantado, o Palácio da Pena é a materialização do arquétipo do castelo de sonho e fantasia que continua a fascinar todos quantos o visitam. Foi construído a partir de 1839 em torno das ruínas de um antigo mosteiro jerónimo, que D. Fernando II adquiriu, e incorpora referências arquitetónicas de influência manuelina e mourisca que produzem um surpreendente cenário “das mil e uma noites”. O projeto inicial do rei era, apenas, a recuperação do edifício para residência de verão da família real, mas o seu entusiasmo levou-o a decidir-se pela construção de um palácio, prolongando o mosteiro. No interior do palácio, começa-se por percorrer o Claustro quinhentista, que foi adaptado em diversos aposentos, gabinetes e Sala de Jantar. Esta era a zona mais íntima, reservada apenas à família real e àqueles que lhe eram próximos. Percorre-se depois o chamado “Palácio Novo”, ala que foi acrescentada à estrutura original do antigo mosteiro e que encerra as salas de maior dimensão e mais representativas, de que é exemplo o Salão Nobre. Esta nova ala foi rematada, a sul, com um torreão circular junto à nova cozinha. No exterior, os dois corpos distinguem-se pelas cores rosa-velho, para o antigo mosteiro, ou Palácio Velho, e ocre, para o Palácio Novo.
Dos terraços do palácio, poderá observar a imensidão do verde que percorreu neste seu périplo que o transportou da Idade Média ao século XIX, para descobrir por que razão Sintra foi sempre destino de eleição da corte como refúgio de verão. A caminhada que se segue conduz, de novo, ao mergulho no arvoredo para tomar o transporte que o devolverá ao ponto de partida, pelas 18h15.
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Palácio Nacional de Sintra
Info
Parque e Palácio Nacional da Pena (inclui Chalet da Condessa d'Edla)
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